... e se celebre esta saudosa Grande Senhora e Poetisa, que também foi de Pemba, onde terá bebido inspiração para muitos dos seus belos poemas!
É o vento.
O vento vivo e claro
que percorre e não prende
o corpo nu das árvores.
que percorre e não prende
o corpo nu das árvores.
É o vento.
O vento que se inclina
junto às portas fechadas
e tateia as vidraças
com longos dedos de ágata.
junto às portas fechadas
e tateia as vidraças
com longos dedos de ágata.
É o vento.
O vento que se humilha
– e partirá tão só
como à chegada.
– e partirá tão só
como à chegada.
Glória de Sant’Anna in Amaranto, (p.121) 1988, Imprensa Nacional –Casa da Moeda
PARTITURA para POEMA DA SOLIDÃO DO VENTO
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